Trends&Cult: Filme | A Viagem

Como esse é o meu primeiro post no Vi, acho digno falar sobre filmes, pois as postagens anteriores trouxeram curiosidades por Kelly Mendes, e artes por Vivian San Juan.

O filme escolhido foi A Viagem, a direção e roteiro ficou por conta do trio Tom Tykwer, Andy Wachowski e Lana Wachowski( esses dois ultimos de Matrix).


Não vou me aprofundar muito em questões cine-sistemáticas,  até por que não sou crítica e acredito que cada um que assiste o filme pode trazer algo novo ou diferente. E foi assim comigo. 

Como o filme traz um elenco bem conhecido em Hollywood, a começar pelo eterno Forest Gump (Tom Hanks) que no filme deu vida a vários personagens e em diversas passagens de tempo, usando do artificio de maquiagem, para dar forma a seus personagens. Assim como Halle Berry , outra que deu pinta no filme. Bela como sempre, até na cena em que aparece com uma caracterização mais velha a danada está bonita, isso não é justo! Sem contar o remember Mulher Gato. Enfim deixando os recalques de lado não me surpreendi com as atuações, embora a proposta do filme seja algo a se pensar, visto que é um emaranhado de crenças e propostas, onde podemos observar de primeira o espiritismo, e  essa necessidade a que muitos tem por um líder, e acaba por tornar esse líder em uma espécie de Deus. 

Também trouxe a questão da sociedade lucrativa que é mostrada na história dessa mesma Deusa Sonmi (Doona Bae) que ao que eu entendi, foi clonada para trabalhar numa rede de fast-food, onde ela assim como as demais clones(todas do sexo feminino) tem uma rotina diária, comportando-se com submissão ao regime totalitaríssimo de uma Seul futurista, datada de 2144, sociedade essa que independente de como, quando e onde, sempre estará por cima da carne-seca, por assim dizer. 
Ao chocar-se com a realidade fora de sua rotina, Sonmi depara-se com um futuro triste e promíscuo, e é baseado nesse choque que ela toma voz e torna-se líder de uma revolução fadada ao fracasso, mas mesmo assim acredita em sua liderança por um bem maior. A fé também está muito inserida neste filme. 


Em alguns momentos consegue-se quase fazer a tal ligação entre os tempos, mas a quebra nas passagens de tempo impede a conclusão em sua confusa montagem. Eu realmente gostaria de entender melhor esse filme.

Sem contar no quesito gênero, trazendo um jovem músico e compositor (Ben Wishaw) mostrando-o também como um jovem apaixonado e gay não assumido na década de 30, onde tudo se baseava na moral e bons costumes da sociedade. Assim como a luta abolicionista faz uma pequena participação no filme retratando um escravo fugitivo (David Gyasi) que almeja outras funções que não seja a de morrer no tronco, e encontra um  apoiador da causa abolicionista. 

Impossível não nos atermos as caracterizações de maquiagem, mas acredito eu, que meu amigo Yuri Monacelli faria bem melhor no visual effects de make. Fica difícil engolir tanta pelanca mal colocada nos personagens. Alguns conseguiram até ficar okay, como a pesonagem Tilda( Doona Bae) e o escritor Dermort Duster Hoggins (Tom Hanks). 


Ânfãm, o filme é bem complicado de se entender, digo isso por que quando subiram os créditos, não sei se entendi 10%, 20%, 70% ou 0%. São mais de duas horas sentada numa cadeira tentando entender as ligações e isso cansa, quase uma peça de teatro musical ou uma das montagens do Zé Celso. Devo dizer que gostei muito da fotografia do filme.

Vejo esse filme como um grande baralho sem numerações, apenas símbolos. Ele não dá espaço para somarmos as cenas, e os símbolos não se unem em uma conclusão.

Se você não tem paciência para aguentar as quase três horas de filme, aconselho esperar o DVD e assistir pausadamente. E para quem espera um final conclusivo, já aviso que o filme não nos dá esse beneficio. Mas me deixou com a missão de tentar entendê-lo mais à frente, por isso assistirei novamente. Quem sabe não trago boas novas!

Off Post!

-Ahhhh!!! Pensa que eu não vi, a pequena aparição de Susan Sarandon, gente pra quê?! E o Sr. Smith (Hugo Weaving, Matrix)? #morrycomcatupiry
-A Halle Berry branca gente, morri elevado ao cubo da quinta potência. hahahahaha!!! Parecia até a Madonna, o que vocês acharam?

Até a próxima pessoal, fiz o pernalonga  ahhahahahha!!!

Bliskitchy*

7 comentários:

  1. Geralmente não assisto filmes de ficção, mas amo as makes e transformações que os atores sofrem.. acho mto interessante^^

    Parabéns pelo primeiro de muitos post!

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  2. Parabéns, adorei o post.. Gosto muito de saber sobre filmes..

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  3. Érica, eu vi o filme e que nem vc eu saí da sala de cinema não sabendo se entendi de fato o filme. Achei confuso, porém daria uma chance em assisti-lo novamente...

    Adorei o post! Arrebentou! =)

    Beijos!

    Vivi

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  4. fiquei feliz em ver o blog novamente;

    beijos


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  5. Eu não gostei do filme! Concordo com boa parte da Crítica. Parabéns!! #vaitrazendo

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  6. É eu vou assistir novamente Vivi!!! Obrigada meninas!!!!

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